1. White Falling Room
2. Funeral Doomentia
3. Frozen Heart...Lonely Soul (Live)
E quando o sentimento deixa a música...
Neste mundo, costumo desconfiar de dois tipos de bandas - as que lançam um álbum todos os anos e as que ficam mais de cinco anos paradas e de repente...boom...sai um EP para captar reacções.
Depois de ouvir o EP de uma das bandas portuguesas que mais me impressionou nestes últimos anos, deixo como resumo a frase inicial...
Percebo agora a longa paragem desta banda... talvez fosse melhor uma separação enquanto as ideias fervilhavam nas mentes [que outrora julguei brilhantes] e criar vários projectos paralelos.
Pelo que ouvi desta demonstração, os Desire perderam a alma que criaram em 3 obras magistrais, e essas sim ficarão eternizadas na memória de quem sente o Doom.
Não basta uma capa interessante, uma edição em digipack ou um nome pomposo para fazer um álbum decente.
Até se podia tratar de um processo evolutivo e de um hibernar criativo, mas não...o que se consegue perceber na mescla de sons [desta vez cuspida] é a falta da essência que um dia os caracterizou...
Não basta uma teia melódica de arrastamento do teclado, ou uma mudança no tom vocal. A voz, os teclados, as guitarras conseguem mostrar a real alma de um som, e não o continuum de um fracasso presente que não respira sequer um pouco do oxigénio de um passado brilhante.
Durante anos considerei esta banda de metal como a melhor do País, acreditei que pudessem pegar nas asas de corvo e voar para bem longe, para palcos que mereciam olhar para eles de frente.
Mas não... não posso sequer conspirar no que se passou, mas culparei o tempo e a mentalidade de um povo que não sabe aceitar que metal, seja em que sub-género for, é música, é uma das formas de arte mais perfeitas que o homem criou...
Após ouvir o álbum uma vez [desistindo de ouvir mais vezes] poderei dizer que os Desire do Presente... Auto-Crowcificaram-se...
Nota: 1/10 na escala "C Minor"
Para fãs de:
- Draconian
- Candlemass
- Inborn Suffering
Neste mundo, costumo desconfiar de dois tipos de bandas - as que lançam um álbum todos os anos e as que ficam mais de cinco anos paradas e de repente...boom...sai um EP para captar reacções.
Depois de ouvir o EP de uma das bandas portuguesas que mais me impressionou nestes últimos anos, deixo como resumo a frase inicial...
Percebo agora a longa paragem desta banda... talvez fosse melhor uma separação enquanto as ideias fervilhavam nas mentes [que outrora julguei brilhantes] e criar vários projectos paralelos.
Pelo que ouvi desta demonstração, os Desire perderam a alma que criaram em 3 obras magistrais, e essas sim ficarão eternizadas na memória de quem sente o Doom.
Não basta uma capa interessante, uma edição em digipack ou um nome pomposo para fazer um álbum decente.
Até se podia tratar de um processo evolutivo e de um hibernar criativo, mas não...o que se consegue perceber na mescla de sons [desta vez cuspida] é a falta da essência que um dia os caracterizou...
Não basta uma teia melódica de arrastamento do teclado, ou uma mudança no tom vocal. A voz, os teclados, as guitarras conseguem mostrar a real alma de um som, e não o continuum de um fracasso presente que não respira sequer um pouco do oxigénio de um passado brilhante.
Durante anos considerei esta banda de metal como a melhor do País, acreditei que pudessem pegar nas asas de corvo e voar para bem longe, para palcos que mereciam olhar para eles de frente.
Mas não... não posso sequer conspirar no que se passou, mas culparei o tempo e a mentalidade de um povo que não sabe aceitar que metal, seja em que sub-género for, é música, é uma das formas de arte mais perfeitas que o homem criou...
Após ouvir o álbum uma vez [desistindo de ouvir mais vezes] poderei dizer que os Desire do Presente... Auto-Crowcificaram-se...
Nota: 1/10 na escala "C Minor"
Para fãs de:
- Draconian
- Candlemass
- Inborn Suffering